31/03/2007

As coisas andam tão iguais

Olá a Todos,

Nesses últimos dias tenho pensado no quanto a humanidade tem permanecido. Permanecido na ignorância, na mesmice, na chatice. As pessoas voltam a se digladiar como nos tempos da velha Roma. Sei que este espaço nao é para brigas, mas por favor. Religião não se discute, mas missa em Latim! Aceitar que alguém entre com dinheiro ilegal e diga que é perseguição religiosa! Rabino pego roubando gravata! Há pouco vi o Henry Sobbel pedindo desculpas na televisão, foi uma cena triste vê-lo ter de admitir o erro, mas foi encorajador para muitas pessoas. Não vamos aqui falar de injustiças socias em que pessoas pobres não teriam a mesma segunda chance. Essa história ainda não acabou pra ele, mas o fará pensar mais em sua saúde, que esta abalada. Acredito que todas estas pessoas estão doentes e precisam de ajuda. O caso do Rabino é talvez o mais triste, e ao mesmo tempo preocupante. Estamos à beira de uma nova invasão, desta vez no Irã. Aonde vamos parar? E tudo isso sem falar no Estado do Rio Grande do Sul. Vou deixar escrito aqui uma estorinha: um velho diretor de uma empresa acabara de assumir a presidência. Sua função era levantar os lucros da empresa e resolver os problemas de gestão, que haviam levado o antigo presidente a perder o cargo. Sabem qual a primeira providência? Chamar o contador e o Diretor Financeiro e propor o seguinte acordo: vamos deixar o caso dessa empresa tão ruim, que em poucos meses estaremos sendo tratados como salvadores dessa empresa, qualquer lucro será uma festa!!!!!Entenda quem quiser, ou puder. Sabem o que é coisa da nossa terra do RS? Aceitar um lucro menor só pra não precisar repartir com mais pessoas, isso é na gestão pública e privada, conteste quem quiser. Mas não me lembro de empresário e gestor público andando de ônibus na hora do rush.....ou comendo, por necessidade, no sopão dos pobres. Ando irritado com essa mania de dizer que tudo está em crise, e por isso precisamos apertar o cinto. Isso só deixa pessoas como eu irritados com a falta de vergonha de ir pra televisão e falar em crise num estado que tem tudo pra dar certo. Falta é ter bons gestores, que levem adiante os projetos de desenvolvimento que estão a espera de recursos, que existem, aqueles recursos que acabam na mão de deputados que todos nós conhecemos bem.

Abraços
Omar

2 comentários:

Denise! disse...

É, o mundo tá ficando de cabeça pra baixo e é por causa das pessoas. Realmente irrita ver o noticiário ultimamente: quando não é a violência em sua forma mais crua é a violência que nos assalta o bolso em forma de impostos, corrupção, estórias de traição. É rabino sendo pego com a mão nas gravatas Louis Viton, é o caos nos aeroportos, é a falta de recursos pra pagar salários de servidores. E é o povo brasileiro tão pacífico como sempre, pois no fundo somos coniventes com tudo isso. Afinal, não somos nós que elegemos os governantes?

Anônimo disse...

Isso realmente é algo a ser refletido. Tenho pensado sobre algumas coisas ultimamente: paga-se impostos em tudo, numa conta de telefone, pedágio nas estradas, CPMF, imposto em cada produto que compramos, roupas, carros, combustíveis, alimentos, ....
Se você depender do governo para resolver um problema de saúde, reze para não morrer na fila do SUS; se você quiser andar em boas estradas, pague pedágio; se você quiser segurança, busque uma alternativa inovadora, pois acredito que até agora ninguém descobriu esta fórmula mágica, é uma incógnita; sem contar que, quando formos nos aposentar, torcemos para a previdência social ainda existir. Essas e outras coisas que fazem do Brasil esse país medíocre. Me digam o que um país desenvolvido faria com toda esta montanha de dinheiro ? Precisamos qualificar a gestão pública, esquecer da política e focar na gestão. Brasília, na minha modesta opinião, é um dos maiores escoadouros do dinheiro público, um verdadeiro buraco sem fundo. Onde as coisas acontecem, em Brasília, ou nos nossos estados e municípios ? quem fica com grande parte do dinheiro ? Acho que temos que pensar em mudanças mais radicais.
Abraço do Alberto.